Formatos de Imagem mais comuns
TIFF: O Targa Image File Format(TIFF) é o formato de arquivos mais importante para troca de imagens em sistemas de pré-impressão. O formato tem origem no mundo da editoração eletrônica e é muito usado em aplicativos profissionais. Imagens TIFF usam compressão de dados sem perda de informação (lossless), usando para isso o algoritimo LZW. O nível de qualidade mais alto na maioria das câmeras digitais geralmente usa o formato TIFF, que é perfeito para impressões em tamanho realmente grande porque evita os artefatos de compreensão que ocorrem em imagens JPEG. A maior desvantagem desse formato é a alta exigência de memória. Um cartão de 128 MB, por exemplo, pode armazenar apenas oito imagens com resolução de 2560x1920 pixels.
RAW: O formato RAW(literalmente "cru") na verdade não é um formato de arquivo propriamente dito, mas um tipo de dados. Cada fabricante tem um "padrão" proprietário e tais "padrões" são tipicamente incompatíveis entre si.Durante a gravação da foto no cartão de memória, ferramentas geralmente usadas para melhorar a imagem, como conversores, compressores ou ajustes automáticos são deabilitadas, ou seja, a imagem é gravada exatamente como foi "vista" pelo sensor da câmera. O uso desse formato só faz sentido em ambientes profissionais, já que a conversão para formatos de imagens mais comuns geralmente dá um bom trabalho. Além disso, uma imagem RAW ocupa três vezes o espaço em disco de uma imagem JPEG equivalente. Se você insiste em trabalhar com RAW, antes de mais nada certfique-se que existem programas para Linux capazes de lidar com os arquivos gerados pela câmera (O GIMP possuí um plugin para isto)
JPEG: O nome significa Joint Photographics Experts Group, nome do comitê que desenvolveu uma técnica padronizada para compressão de imagens com ou sem perda de informação em 1992. Durante o processo de compressão, pequenas porções da imagem são analisadas seqüêncialmente e a informação é armazenada em blocos, armazenados em um número pré-definido de slots. Quanto mais alta a taxa de compressão, maior o tamanho da porção analisada e menos slots ela usa. Isso leva à perda de detalhes e foco se uma taxa de compressão muito alta for selecionada. No pior dos casos, isso pode levar a artefatos de compressão como blocos de cor, borrões e outros problemas.
PNG: O formato Portable Network Graphics (PNG) foi desenvolvido como um substituto livre para o GIF, que foi protegido por patentes durante um longo tempo. O PNG combina os benefícios do GIF com os do JPEG. O PNG tem as mesmas características que o GIF com algumas exceções; uma delas é a capacidade de produzir animações, mas com compressão superior. Assim como o GIF, o PNG pode lidar com pixels selecionados de uma paleta de 256 cores, assim como imagens em tons de cinza em 1, 2, 4, 8 ou 16 bits por canal. Compressão sem perda de informação (lossless) é usada para armazenar dados. Outro dos pontos fortes do PNG é o uso de canais alpha de 8 ou 16 bits para gerar transparências com graduação suave. Infelizmente, nem todos os navegadores suportam todos os recursos desse formato(o Internet Explorer é um exemplo, mas tem como contornar isso). A maioria das câmeras digitais não tem suporte ao formato PNG.
GIF: O Graphics Interchange Format pode lidar com imagens com no máximo 256 cores. Atualmente ele é considerado meio antiquado, embora ainda seja adequado para uso em ilustrações e gráficos. Devido à baixa quantidade de cores não é recomendado para fotos coloridas. Seus pontos fortes são a capacidade de implementar transparência e imagens animadas.
Fonte: Linux Magazine nº 15 / Dezembro 2005, página: 24 - Reportagem de capa: Fotografia Digital.
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